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Diretora de escola de Inhapi é escolhida para gerir Coordenadoria Regional de Educação

Divulgação/Facebook
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A diretora de uma escola de Inhapi foi escolhida pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEEE) para chefiar a 11ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), sediada em Piranhas. A posse de Emanuela Ferreira vai acontecer em cerimônia, na manhã desta segunda-feira (23), no Palácio República dos Palmares, Salão Aquatune, em Maceió.

A SEEE teria encolhido primeiro a professora Joselma da Silva Perboire, diretora da Escola Municipal Sabino Romariz, em Pariconha, mas por razões desconhecidas a mesma não havia aceitado o cargo e com isso a oportunidade ficou para a dirigente escolar inhapiense que foi qualificada como a segunda melhor opção do processo seletivo para a coordenadoria.

O desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), enquanto diretor de escola, foi o critério da escolha da educadora inhapiense para gerir a Coordenadoria Regional de Educação. Emanuela Ferreira dirigiu a Escola Estadual Rubens Nunes de Oliveira, em Inhapi, que no último Ideb divulgado obteve a nota 4.7, números que superam em três pontos percentuais a meta projetada pelo Ministério da Educação (MEC) para 2021.

Emanuela vai substituir o professor Paulo Roberto Oliveira Silva, atual coordenador da 11ª-CRE que é responsável por 21 escolas da rede estadual de ensino, distribuídas em oito municípios: Inhapi, Canapi, Mata Grande, Delmiro Gouveia, Olho D’água do Casado, Piranhas, Pariconha e Água Branca.

A escolha dos coordenadores regionais, baseado na meritocracia e resultados alcançados pelo educador, enquanto gestor escolar, é uma iniciativa do governo Renan Filho. Todos os novos coordenadores obtiveram resultado acima de 3.5 em suas escolas, na última edição do Ideb.

Responsável pela condução do processo seletivo dos novos coordenadores, a secretária adjunta da Educação, Laura Souza, explica que a convocação de diretores com os melhores Idebs é uma forma de reconhecimento do trabalho deles como gestores de escolas, além de ser uma maneira de estimular outros a buscarem resultados semelhantes.

“Nossa avaliação levou em conta dois aspectos: a experiência como gestor e a capacidade de articulação, visto que, em virtude do processo de municipalização de turmas do Ensino Fundamental, os coordenadores regionais terão um papel fundamental junto aos municípios”, completou, Laura Souza.

As CREs funcionam como mini representações da Secretaria de Educação em suas regiões e cabe ao coordenador, além administrar as escolas estaduais sob sua jurisdição, promover a articulação com as redes municipais de Educação.

Com informações da SEEE